quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Violência Psicológica, você sabe o que é isso?

Já ouviu falar sobre a violência psicológica?


Muitas pessoas desconhecem os tipos de violências que existem e acreditam que violência é somente aquela em que a mulher apanha, conhecida como violência física, mas saiba que existe vários tipos de violência, aqui trataremos da violência psicológica.

Violência Psicológica:

Muitas mulheres sofrem esse tipo de violência e não sabem, pois ela é difícil de ser identificada, ela vem disfarçada, está embutida nas brigas e ofensas, sim, ela sai como forma de palavras, veja o  exemplo abaixo: (história fictícia)

Samuel brigou com a Gertrudes e começou a agredi-la com palavras de baixo calão e dentre essas palavras ele disse a ela que ela era feia, que seu corpo não era mais atraente. Gertrudes sentiu-se ofendida e pegou suas coisas para ir embora para casa de sua mãe em outro Estado, porém Samuel lhe disse que se ela saísse de casa ele iria cometer uma besteira e depois iria se matar. Nesse caso ele não a ameaçou diretamente, mas fez com que ela sentisse medo do que viesse a acontecer, pois apesar de tudo, ela acredita que ainda exista amor e por isso ele não quer que ela vá embora, quando na verdade ele quer controlá-la e fazer com que ela se sinta culpada por aquela situação. Esse episódio de opressão pode se repetir por muitos anos de formas distintas ou igual, alguns homens dizem que vão arrumar outra mulher, reclamam da comida, da falta de dinheiro, do desleixo da mulher ( mas não dá dinheiro para que ela possa se arrumar, nem tão pouco a deixa trabalhar fora), reclama se ela se arruma, se ela não se arruma, coloca defeito em suas roupas, enfim, destrói sua autoestima, a mulher por sua vez corre o risco de entrar em estado de depressão e começar a se culpar, achando que o problema está realmente nela e para evitar novos episódios, submete-se aos caprichos do marido e vive uma vida de opressão, acreditando que algum dia tudo vai mudar.

Se você vive assim, saiba que não precisa ser desse jeito, algumas pessoas buscam refúgio na religião, porém outras acabam entrando em estado depressivo.

Caso seu fardo esteja pesado demais e você esteja se sentindo confusa com esse relacionamento conturbado, procure ajuda de um psicólogo para poder compreender sua realidade e busque seus direitos na Justiça, não se apegue a conselhos do tipo se fosse eu faria isso ou aquilo, busque ajuda de um profissional, viver nessa situação pode te fazer adoecer e se isso já aconteceu não tome remédios sem orientações médicas, cuide de sua saúde física e psicológica. Busque seus direitos, denuncie!


Analisando o artigo 7º da lei 11.340/06 é possível compreender quais são os tipos de violências:

Art. 7o São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:
I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;
II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;
III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos;
IV - a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades;
V - a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.




Disque 180- não se preocupe o serviço é sigiloso!


Fonte de pesquisa: 

Escrito por: Sheila Bueno

Você conhece a lei Maria da Penha?

Você já ouviu falar sobre a lei Maria da Penha? Se sim, você já reservou uma hora do seu dia para ler e aprender sobre essa lei? Você sabe como ela surgiu?

Saiba que essa lei 11.340/06 foi criada para proteger e amparar a mulher vítima de violência, mas para que ela viesse a existir uma mulher de muita garra teve que lutar pelo direito de ver seu agressor preso, isso mesmo lutar é a palavra certa para essa frase.

Entenda...

Maria da Penha é biofarmacêutica cearense, e foi casada com o professor universitário Marco Antonio Herredia Viveros. Em 1983 ela sofreu a primeira tentativa de assassinato, quando levou um tiro nas costas enquanto dormia. Viveros foi encontrado na cozinha, gritando por socorro, alegando que tinham sido atacados por assaltantes. Desta primeira tentativa, Maria da Penha saiu paraplégica. A segunda tentativa de homicídio aconteceu meses depois, quando Viveros empurrou Maria da Penha da cadeira de rodas e tentou eletrocuta-la no chuveiro.

Fica claro que a Maria da Penha sofreu muito mais do que agressões físicas ou psicológicas, ela quase foi assassinada por seu ex marido, é claro que ela denunciou o crime na justiça.

Com a ajuda de ONGs, Maria da Penha conseguiu enviar o caso para a Comissão Interamericanal de Direitos Humanos (OEA), que, pela primeira vez, acatou uma denúncia de violência doméstica. Viveros só foi preso em 2002, para cumprir apenas dois anos de prisão. O processo da OEA também condenou o Brasil por negligência e omissão em relação à violência doméstica. Uma das punições foi a recomendação para que fosse criada uma legislação adequada a esse tipo de violência. E esta foi a sementinha para a criação da lei.

Se você sofre violência, denuncie seu agressor na delegacia da mulher ou disque 180 se você estiver no Brasil.

escrito por: Sheila Bueno

Fonte de pesquisa:
http://www.observe.ufba.br/lei_mariadapenha
Saiba mais sobre essa lei na íntegra em:

 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm

sábado, 19 de novembro de 2016

Grupo Autoajuda Mauá comemora 10 anos.

https://www.facebook.com/grupoautoajuda.sandra/
Mauá,19 de novembro de 2016


Os 10 anos do Grupo Autoajuda Mauá foi comemorado no dia de hoje com muitas ações sociais para comunidade do bairro Jardim Itapark e bairros adjacentes.


Público assistindo as apresentações de Ballet Fitness, dança do ventre e jazz.



Conscientização sobre os direitos do idoso

Manicure voluntária fez unha de idosos e adolescentes


Fotógrafa voluntária fotografando as alunas da dança do ventre





Escrito por: Sheila Bueno 19/11/2016




sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Você sabe o que significa o outubro rosa e como ele surgiu?


  Outubro rosa

                                                                                                   
O movimento surgiu na década de 90 para estimular a participação da população na luta contra o câncer de mama, o evento anual, visa compartilhar informações e conscientizar a população feminina sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.


O evento é anual, porém as mulheres devem realizar o autoexame mensalmente e também realizar o exame de prevenção a outros tipos de câncer que acomete somente mulheres, nem preciso falar que é o câncer do colo do útero.

Preste atenção aos sintomas: 

  • Caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor; 
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; 
  • Alterações no bico do peito (mamilo); 
  • Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço; 
  • Saída espontânea de líquido dos mamilos 

Identificando um dos sintomas procure um médico para confirmação de diagnóstico, pois nem todas as alterações podem resultar em câncer de mama.


Saiba mais acessando:
http://www.inca.gov.br/outubro-rosa/material-divulgacao.asp

quinta-feira, 28 de abril de 2016

A MULHER E O TRABALHO: OPÇÃO OU OBRIGAÇÃO?



É importante enfrentar o desafio e quebrar os paradigmas de nossa sociedade que em sua grande maioria, segue com um pensamento conservador e por que não dizer egoísta, pois acham que lugar de mulher é cuidando da casa, dos filhos e marido, mas lugar de mulher é onde ela quiser!

           

Nos dias atuais a  mulher conquistou um espaço no mercado de trabalho, agora ela é quem decide se quer trabalhar fora e obter sua liberdade financeira, ou se quer ser dona de casa e administradora do lar.

Algumas mulheres, buscam trabalhar fora para ampliar a renda familiar, outras querem independência, ou seja, são diversos motivos que fazem com que elas busquem por um trabalho os quais segue: Aumento da renda familiar, mães solteiras que precisam sustentar a casa, necessidade de explorar novos ambientes, marido desempregado, dentre outros.

Por que trabalhar fora? Prós e contras.

O ponto positivo é que trabalhar fora aumenta nossa autoestima, traz um sentimento de liberdade e emancipação, temos o direito de escolher e podemos comprar sem ter que justificar os gastos, podemos conhecer pessoas, novas culturas e ainda aprender coisas diferentes, em suma, são diversos pontos positivos, enquanto que o ponto negativo é apenas um, enfrentar a dupla jornada de trabalho e sabemos que não é fácil trabalhar fora e cuidar da casa, por isso a solução é sensibilizar os componentes da família e dividir as tarefas para que ninguém fique sobrecarregado, afinal de contas todos dividem o mesmo teto e ambos serão beneficiados quando chegar o dia do pagamento, pois existem necessidades financeiras da casa que poderão ser supridas, desde uma conta à pagar, até um tênis novo para o filho e porque não mencionar os gastos no salão de cabeleireiro, porque mulher tem vaidade e precisa manter suas necessidades também.
Podemos ver que os pontos positivos mostram que escolher trabalhar fora é uma escolha difícil de se arrepender, vale apena pensar nos prós.

Mas trabalhar fora é uma opção ou uma obrigação?

Na verdade, não existe uma resposta para essa pergunta, afinal de contas cada um sabe quais são suas prioridades ou necessidades e isso vai depender do ponto de vista de cada um, as vezes o salario do marido é suficiente para suprir as necessidades básicas da casa, mas não sobra dinheiro para o lazer, tal como: viagens, cinema, teatro, etc... Quando as contas são divididas é possível pensar em um lazer mensal, naquele carro do ano, naquele apartamento dos sonhos, etc...
Enfim, somos livres para escolher nosso caminho e devemos fazê-lo de forma reflexiva, dando grande importância ao: Quem eu serei depois que meus filhos se casarem, quem eu serei daqui 10 anos? Vale apena deixar os sonhos ou não sonhar com nada?

Minha resposta é a seguinte, só podemos nos arrepender daquilo que fazemos, mas se fizermos e alcançarmos metade daquilo que desejamos, com certeza terá valido a pena todo sacrifício.

Escrito por: Sheila Bueno em 27/04/2016.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Lugar de Mulher é onde ela quiser.

Aula de Zumba no Grupo Autoajuda 


Este projeto tem como intuito trabalhar a autoestima da mulher e melhorar sua qualidade de vida, através de atividades físicas e momentos de socialização. As aulas tem duração de 1 hora e um momento de reflexão com a presidente do grupo Sandra Garcia. 

O convívio social é muito importante para que a  mulher tenha um momento só seu, pois nossa sociedade há muitos anos tem visto a mulher apenas como cuidadora, gerenciadora e administradora do lar e isto tem causado um desgaste muito grande nas mulheres de nossa sociedade, principalmente nas mulheres que não trabalham fora, essas viviam para os cuidados da casa, marido e filhos. 

Nos dias atuais algumas mulheres ainda são reféns desse sistema conservador, por esse motivo a presidente do grupo Auto Ajuda, criou esse espaço que visa tirar as mulheres de suas casas e trazê-las para o convívio social, onde além de praticarem exercícios físicos, socializam também informações de interesse delas mesmas, nesse momento não há espaço para preocupações e dissabores.

          Alongamento                            Dança                               Momento de reflexão




As aulas são ministradas pela professora Cris Prado (voluntária) que é uma pessoa muito enérgica e empática o que atrai a cada aula alunas novas.

O trabalho social é muito importante para comunidade e o melhor retorno é identificar as boas mudanças na vida das pessoas que participam dos projetos. Tudo isso nos leva a refletir que o lugar de mulher é onde ela quiser...